quarta-feira, 19 de setembro de 2012

terça-feira, 18 de setembro de 2012

PORQUÊ A CANDIDATURA? PORQUÊ AGORA?



Esta candidatura não nasceu hoje, nem ontem nem sequer no último ano. Olhando para trás posso dizer sem margem de erro que me venho a preparar para este desafio desde que me iniciei nas lides políticas há 20 anos atrás.

Nunca escondi a ambição de me candidatar à Câmara de Elvas, nunca omiti que queria e quero ter uma palavra a dizer na condução dos destinos da nossa cidade. Este é o momento. Este é sem dúvida o momento.

A altura é de fim de ciclo, um ciclo que para o melhor e para o pior governou Elvas nos últimos 20 anos. Tudo tem um princípio e um fim e o ciclo de Rondão Almeida está próximo de expirar. Os partidos, todos eles, devem aproveitar para promover uma mudança geracional, devem dar a oportunidade a uma geração mais nova que necessariamente vê o mundo e a sociedade de maneira diferente, a uma geração que apesar das dificuldades teima em não desistir, a geração a que eu pertenço. Este é sem dúvida o momento!

Falta mais de um ano. Não será cedo? Não creio. Os projetos sérios fazem-se com tempo, com estudo, com paciência e ao prolongar a indecisão sobre esta candidatura estaria a contribuir para um “diz que disse” que não interessava a ninguém. A partir de hoje não restarão dúvidas a ninguém, serei cabeça de lista à Câmara Municipal de Elvas.

Começarei hoje a construir a nossa equipa, começarei hoje a construir o nosso programa. Todos aqueles que ao vivo ou nas redes sociais deixaram mensagens de apoio e alento a esta candidatura devem também dar a cara sem medo, preciso de todos sem exceção a partir de agora, todos juntos podemos alcançar grandes coisas!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Partes do discurso: Programa eleitoral




Como é natural não estamos em condições de apresentar hoje qualquer programa eleitoral, no entanto basta ter ouvido as diversas comunicações que fizemos ao longo dos últimos dois anos para perceber aquele que será o nosso caminho.

Não entraremos na facilidade da crítica gratuita, muito menos entraremos num discurso negativo e de ataque constante. Temos plena consciência de que muitas coisas foram mal feitas mas temos a honestidade de dizer que muitas foram bem feitas.

Tenho a ambição de construir um programa com “zero obras”. Sei que uma ou outra necessidade vai aparecer pelo que será difícil conseguir tal, no entanto a minha vontade era exatamente essa, a de propor aos elvenses um programa eleitoral em que não constasse qualquer obra de relevo, em Elvas temos de saber que a época das obras já passou há muito tempo, temos de saber que são milhões e milhões os euros necessários para manter tudo aquilo que foi feito. Temos de saber que a nossa geração e a dos nossos filhos terá um encargo brutal apenas para manter em bom estado tudo aquilo que foi feito.

No que respeita ao apoio social o CDS teve um importante papel nos últimos anos, os cartões do idoso e da juventude ou o apoio à maternidade são ideias e propostas com a nossa assinatura pelo que fiquem os elvenses descansados que não mexeremos de modo algum nos apoios sociais que ajudámos a implementar!

Há que olhar a juventude de outra maneira, há que criar condições para que os jovens aqui se fixem, temos de conseguir, todos juntos, inverter o ciclo de perda populacional em que Elvas está metida há décadas. Temos não só de conseguir fixar os jovens a Elvas como tornar Elvas suficientemente atrativa para captar jovens de outras paragens. As ideias surgirão, o programa pensará nisto!

Temos de efetivamente apoiar o nosso comércio, temos de ter uma Associação de classe que saiba separar os seus interesses dos interesses políticos, temos de ter os comerciantes a falar a uma só voz. A Associação Empresarial de Elvas será a primeira a quem pediremos uma reunião. Não compreendemos o silencio desta Associação quando no mês de Agosto os comerciantes, empresários e industriais viram a fatura da água aumentar brutalmente. Não entendemos certos silêncios em certas alturas, não pode uma Associação de classe ficar calada quando os seus associados são fustigados com novas taxas de disponibilização do serviço de água (aumentos de 70%) e de saneamento. Esta candidatura fala hoje disto como já falou a semana passada através de comunicado. Ninguém mais falou do assunto! Nem a AquaElvas, nem a Câmara, nem a Associação Empresarial nem qualquer outro partido. Assim, neste campo, não vamos lá.

Ficam aqui já algumas ideias. A Comissão Política ainda não reuniu pelo que dando tempo ao tempo apresentaremos um grande programa para Elvas. Aguardem!

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Partes do discurso - A Equipa



Por força da lei da limitação de mandatos que está em vigor no partido esta será a minha última eleição para a presidência da comissão política concelhia de Elvas do CDS/PP, pretendi portanto encontrar um grande número de pessoas, que representasse o maior número possível de áreas de interesse e de atividade. Para além da quantidade procurei acima de tudo qualidade. Não tenho qualquer dúvida em afirmar que esta é, para além da maior, a melhor comissão política que presidi. Àqueles que dizem ou pensam que o CDS de Elvas sou só eu, apresento uma lista de 20 nomes de pessoas sem medo que ousaram dar a cara por este projeto.
Encontramos na lista da comissão política uma percentagem de mulheres superior a 35%.
Cerca de 40% dos elementos têm menos de 40 anos.
Encontramos um leque de profissões abrangente. Encontramos uma equipa que será a base deste projeto, a equipa que comigo trabalhará a partir deste momento.

Passo então a ler a composição dos órgãos eleitos ontem;

MESA DO PLENÁRIO CONCELHIO 

Presidente: Ana Maria Cortes Bagulho Cabral Caldeira 
Vice-Presidente: João Adelino da Conceição Castanho 
Secretário: Hélder Eduardo Brito Sabino


COMISSÃO POLÍTICA CONCELHIA 

Presidente: Tiago Patrício Monteiro Telo de Abreu 
Vice-Presidente: José Luís Gonçalves Pereira Portas 
Secretário: Cristina Maria Cayolla Guerra                        
Vogais: Nuno Miguel Pereira Caldeira Fernandes             
Isabel Margarida de A. S. C. Dias Pereira
João Paulo Pinheiro Caldeira 
Isabel Maria Romão de Moura Cortes 
Tiago de Carvalho Cardoso Picão de Abreu 
 Sérgio Gonçalo Júlio Cacheirinha 
 Maria Gabriela Prates Godinho de Carvalho 
 José Bernardo de Calheiros T. S. Menezes 
 Ana Isabel Cardoso Picão de Abreu 
 Paulo Sérgio Damas Mexia 
Anabela Baltazar S. Tavares Ribeiro 
 Lucas dos Santos Massaneiro 
Manuel João PéCurto Pereira
Afonso Lopes Correia Dias

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Partes do discurso - O passado





Apresentando-se coligado com o PSD nas últimas 3 eleições autárquicas o CDS não deixou de eleger os seus elementos e de deixar a sua marca na oposição. Procurámos sempre deixar claras as nossas posições mesmo que elas colidissem de quando em vez com o parceiro de coligação, assim foi no caso da concessão da água e assim foi noutros casos, a liberdade de voto foi dada sempre e quando não estivesse em causa o programa eleitoral conjunto.

É sabido que as coligações se extinguem no dia das eleições em caso de derrota eleitoral, pelo que mantendo total lealdade com o parceiro de coligação o CDS não deixou de apresentar propostas em nome próprio, quer na Assembleia Municipal quer à Câmara Municipal por alturas das Grandes Opções do Plano e Orçamento ao abrigo do Estatuto da Oposição.

É hoje claro para todos que a tática usada pela Câmara foi sempre a mesma, as propostas boas da oposição eram rejeitadas nos locais próprios para serem depois recicladas e apresentadas pelo PS como se fossem propostas originais.

É algo de que me orgulho, é algo que faz com que a minha vida política tenha tido um enorme sentido nos últimos 20 anos, sei que propostas de que fui autor ou co-autor são hoje uma realidade que afeta de forma positiva a vida das pessoas.

Apresentamos ideias, elas são rejeitadas pela maioria e mais tarde apresentadas como próprias? E então? Que diferença faz se o importante é que as boas ideias sejam levadas à prática e contribuam de forma significativa para a melhoria do bem-estar geral? Fico por isso feliz por as seguintes ideias terem o meu cunho pessoal e o cunho do meu partido;

- Cartão da Idade de ouro, proposta que fizemos em primeira mão designada por “Cartão do Idoso” que foi rejeitada primeiro e apresentada depois pelo PS com o atual nome.

- Cartão Jovem Municipal, a este aconteceu o mesmo que ao cartão da idade de ouro mas neste caso nem se deram ao trabalho de mudar o nome original.

- Apoio à maternidade, proposta minha, totalmente quantificada em termos de alcance e de custos. Inicialmente recusada e mais tarde, e bem, levada à prática. O apoio que é hoje dado às mães e às famílias tem o cunho e a marca do CDS.

- Climatização das Ruas do Comércio. Esta proposta até deu direito a “gozo” quando foi feita. O argumento utilizado foi o de que seria inviável por causa dos elevados custos e que seria irreal. Rejeitada que foi primeiro, apresentada que foi depois, como sempre. É hoje uma realidade!

- A recuperação das capelas dos Passos. Proposta do CDS no último orçamento e grandes opções do plano e vejam bem, rejeitada pelo executivo! Aqui bem à porta desta sede podem ver que afinal a proposta do CDS fazia todo o sentido! Ela ai está, mais uma para memória futura.

- E que dizer agora das novas bolsas de estudo? Propostas das nossas candidaturas desde que me lembro e que sempre foram rejeitadas pelo poder socialista? Elas ai estão, mal feitas e mal regulamentadas mas ai estão, para serem postas em prática precisamente em ano de eleições!

E isto que aqui vos deixei é apenas um resumo, um pequeno resumo, daquilo que poucos elementos na oposição puderam fazer nos últimos anos. Imaginem se tivéssemos mais eleitos e mais força?

É para isso que iremos trabalhar a partir de hoje, para dar mais força e mais voz a quem fez por merecer.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE





A Comissão Política hoje eleita não podia ficar indiferente àquela que foi, de longe, a melhor notícia que Elvas teve nos últimos anos – A elevação a património da humanidade pela UNESCO!

Somos por isso a primeira força política do concelho de Elvas a criar uma comissão consultiva dedicada em exclusivo às questões do património. Nesta como noutras áreas o CDS é pioneiro, neste como noutros casos outros imitarão o CDS.

Entendi convidar técnicos de créditos firmados e que fossem ao mesmo tempo manifestas mais-valias no que diz respeito ao conhecimento que têm sobre o riquíssimo e vastíssimo património militar, religioso e civil do concelho de Elvas. Com eles reunirá a Comissão Política as vezes que forem necessárias no sentido de apresentar aos elvenses em devida altura um programa eleitoral na área do património que nos orgulhe e dignifique.

Convidei 3 técnicos que cumprem largamente os critérios que defini. Três arquitetos, cada um em sua área, três elvenses quer seja por nascimento, quer seja por adoção, três pessoas que fazem o favor de ser minhas amigas.

É com imenso orgulho que apresento hoje o “Conselho Consultivo – Elvas Património da Humanidade” compostos pelos arquitectos;

- José Kuski

- Cristina Guerra

- Margarida Pais Ribeiro, que também é museóloga

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Relação com o PSD


Nas últimas 3 eleições autárquicas o CDS e o PSD apresentaram-se coligados às eleições, o resultado tem sido sempre o mesmo, elegemos 1 vereador em 7 possíveis. Ao longo destes 12 anos não pode ser o CDS acusado de falta de solidariedade democrática, não pode o CDS ser acusado de não ter respeitado o programa eleitoral conjunto, não pode o CDS ser acusado por elementos seus terem abandonado os lugares na Assembleia Municipal ou nas Juntas de Freguesia, não pode o CDS ser acusado de ter visto elementos seus passar para a esfera do poder. Em suma, não pode o CDS ser acusado de nada.

 Respeitámos os acordos e apoiámos com alegria e motivação todos os cabeças de lista que o PSD entendeu serem os mais indicados para o cargo de presidente de Câmara. Ficou claro e ficou escrito em todas estas coligações que competia ao PSD a indicação do cabeça de lista à Câmara Municipal.

É hoje a altura de ser o CDS a convidar o PSD para trabalhar em conjunto, é este o tempo de o PSD retribuir todo o esforço e dedicação dos nossos militantes nas últimas 3 campanhas eleitorais, creio que mais cedo ou mais tarde o PSD de Elvas vai perceber que esta candidatura é a mais forte, a mais organizada e a que está em melhor posição para, por uma vez, colocar verdadeiramente em causa a hegemonia socialista dos últimos anos.

A porta desta sede, a porta desta candidatura estará aberta não só ao PSD mas a todos os elvenses que não tendo filiação partidária se revêm nela e a todos quantos entendem que é hora de mudar. Mais que uma candidatura de um partido ou de uma coligação esta será verdadeiramente uma candidatura de Elvas e por Elvas.

Acredito que estaremos em condições de ir bem longe, acredito que muitos vão acreditar, acredito que muitos dos que não acreditam hoje passarão a acreditar ao verem o nosso programa e as nossas ideias para Elvas. Gostaria de reeditar a coligação feita nos últimos 12 anos, com a pequena grande diferença de entender que desta vez ela deve ser liderada pelo CDS. Não se trata de outra coisa que não seja de uma questão de justiça. O CDS apoiou os cabeças de lista do PSD nas últimas 3 eleições, nada mais justo e mais lógico que desta vez seja o PSD a apoiar um cabeça de lista do CDS.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Pré-Campanha e Campanha



Vivemos hoje aquela que é talvez a maior crise de sempre, o emprego é escasso, as pessoas ganham menos e vivem pior, as empresas atravessam dificuldades e o Estado em todas as suas formas está sem dinheiro.

Os motivos que enunciei são mais que suficientes para vos prometer aqui uma pré-campanha e campanha parca em recursos financeiros mas rica em recursos humanos. Daremos total primazia ao contacto de rua, ao falar com as pessoas cara-a-cara, ao porta-a-porta e à utilização inteligente das redes sociais que são um meio eficaz e barato de chegar a muita gente.

Os cidadãos devem saber que as campanhas políticas são pagas com dinheiros públicos em função dos votos obtidos, dinheiro esse que não sendo gasto é devolvidos ao erário público. É por isso que vos prometo hoje que o CDS de Elvas gastará apenas o essencial na sua campanha, o dinheiro que sobrar será por isso devolvido ao Estado.

Mas não são apenas estes os motivos que levam o CDS a fazer uma campanha parca. A recente elevação de Elvas a património da humanidade leva-nos a prometer solenemente que não haverá da nossa parte um único cartaz ou outdoor em qualquer parte do centro hitórico de Elvas. O máximo que iremos fazer é ocupar os espaços que por lei são atribuídos aos partidos para afixação de propaganda política. Imaginem um turista chegar a Elvas e deparar-se com centenas de cartazes políticos! Não é seguramente a imagem que queremos passar aos forasteiros, não colaborará o CDS para esse peditório. Faremos uma campanha inteligente com e só por essa via pouparemos uns largos milhares de euros e colaboraremos para uma cidade mais limpa com menos poluição visual.

Não posso, pois é minha obrigação, deixar de apelas às diferentes forças políticas para que façam o mesmo e que em respeito à crise e à nossa cidade não coloquem qualquer tipo de outdoor.

É também promessa minha que não transformaremos a campanha eleitoral numa esbanjar de dinheiro público. 

Para terminar com este tema quero também dizer-vos que as inaugurações da Câmara Municipal são pagas com o dinheiro dos contribuintes. Multipliquem os beberetes e as festas de inaugurações que se fazem em Elvas pelos mais de 300 concelhos do país e vejam como se pode explicar por esta via parte do nosso défice.

Apelo por isso à Câmara Municipal para que siga o exemplo do CDS e que haja com moderação, com controlo de custos e não caia na tentação fácil de, em ano de eleições, abrir os cordões à bolsa e desatar a organizar porcos no espeto e beberetes por todos os motivos e mais alguns. Não é o PS, não é sequer Rondão Almeida ou Nuno Mocinha quem paga as ditas festas, somos todos nós através dos nossos impostos!

As ideias estão ditas, as promessas estão feitas. Agora cada um fará como quiser, com a certeza porém de que o povo está muitíssimo mais atento para o desbarato de dinheiros públicos do que estava há 4, 8 ou 12 anos!

sábado, 1 de setembro de 2012

Piscinas e afins



UMA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA REALIZADA EM OUTUBRO DE 2011 MAS QUE MANTÉM TODA A ATUALIDADE!