domingo, 1 de março de 2015

+Portugal, Investir+


Jornadas PSD / CDS-PP
+Portugal, Investir+
Portalegre, 25 de fevereiro de 2015
Intervenção de Tiago Abreu (CDS-PP)
Muito boa noite a todos.
Senhor Ministro, Senhora Presidente da Câmara Municipal de Portalegre, Senhor Presidente da Distrital do PSD, caros amigos.
Na sua pessoa, Senhor Ministro, saúdo todo o Governo do nosso país. Não tenho dúvidas em afirmar que se trata de um governo corajoso e que está a ser o mais reformista de todos os governos que já exerceram funções em Portugal.
Cumprimento também todos os amigos e companheiros do CDS e do PSD que se juntaram a nós nesta sessão de Portalegre das jornadas conjuntas entre os nossos dois partidos. Umas jornadas que se focam no investimento. Jornadas viradas para o futuro.
Ora quando se quer falar de futuro não fica bem estar a repisar o passado. Até porque os portugueses sabem muito bem em que situação estava o país em 2011.
De lá para cá, estivemos a lançar as sementes estruturais para o futuro.
Lançámos reformas ao nível da concorrência, ao nível do mercado de trabalho, reformas no aparelho judicial e na própria fiscalidade.
Demos força à nossa economia; diminuímos a burocracia; injectámos eficiência ao Estado; demos confiança aos investidores; restituímos a credibilidade nacional.
No fundo, recuperámos Portugal!
Mas nada disto foi fácil de concretizar.
Houve que apertar o cinto - e quando o fazíamos, a oposição acusava-nos de insensibilidade social !
Houve que reorganizar o Estado - e quando o fazíamos, a oposição acusava-nos de ceder à troika !
E houve que repor a justiça social - mas quando o fazíamos, aí já a oposição nos acusava de eleitoralismo !
E hoje temos resultados para apresentar.
• Aumentámos o Salário Mínimo.
• Aumentámos as Pensões Mínimas Sociais e Rurais pelo quarto ano consecutivo para mais de 1 milhão de pessoas.
• Introduzimos as Tarifas Sociais de energia que abrangem hoje mais de 500 mil pessoas.
• Fizemos a Reforma do IRS e do IRC, garantindo mais competitividade às empresas portuguesas
• Abrimos mais de 200 espaços do cidadão
• Duplicámos a oferta de camas de cuidados paliativos nos hospitais
• Criámos o Programa de Emergência Social
• Criámos o Mercado Social de Arrendamento com mais de 3 mil casas para famílias sobre endividadas ou em situação de desemprego
• Combatemos a fraude no Regime do Rendimento Social de Inserção
• Aumentámos o subsídio de desemprego para os casais com filhos em que ambos os pais estejam desempregados
• Lançámos os programas Impulso Jovem e Garantia Jovem, que em conjunto já beneficiaram mais de 200 mil jovens portugueses em programas de estágios profissionais
• Voltámos a lançar Programa de Estágios na Administração Local
• Executámos como nunca os fundos comunitários e simplificámos o novo Quadro Comunitário
• Reduzimos o abandono escolar precoce
• Renegociámos as PPP
• As receitas do Turismo cresceram
• Aumentámos a capacidade produtiva e exportadora da nossa indústria
• Os indicadores de confiança e de clima económico têm vindo a melhorar
• A partir do dia de hoje os menores de idade deixarão de pagar taxas moderadoras na saúde.
Temos hoje um país diferente daquele que recebemos para cuidar!
E o ano que passou prova-nos isso!
2014 foi o ano da retoma do investimento. Foi o ano em que assistimos a uma recuperação do investimento como já não víamos em muitos anos em Portugal.
Porquê? Porque não tivemos de criar mais dívida para vermos a nossa economia crescer e o investimento acontecer.
Isto quer dizer que encontramos hoje a economia a crescer e a comportar-se de um modo completamente diferente do que se comportava no passado.
É um modelo de crescimento sustentável. Ao contrário de outros países da Zona Euro, nós não vamos de balão de oxigénio em balão de oxigénio até nos aparecer a factura.
Portugal recuperou efectivamente a confiança internacional perdida! É preciso que todos saibam que nesta semana que passou poupámos 500 milhões de euros só em juros, e que temos consecutivamente diminuído os juros da dívida.
Com este clima de confiança, Portugal saberá atrair cada vez mais investimento estrangeiro. Por outro lado, os negócios domésticos e as indústrias portuguesas são cada vez mais sustentáveis e cada vez acrescentam mais valor ao nosso produto e ao nome de Portugal.
Caros amigos e companheiros, termino com uma nota de esperança.
Nós não temos ainda o país que queremos, mas temos o governo certo para lá chegar!
Muito obrigado!

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