quinta-feira, 28 de março de 2013

MANDATÁRIOS



A candidatura do CDS-PP aos diversos orgãos autárquicos do concelho de Elvas tem a honra de apresentar os mandatários da candidatura.

MANDATÁRIA -  Ana Borbinha Pires, Advogada

MANDATÁRIO DA JUVENTUDE - Bernardo Maltêz Jantarão Dias, Gestor

quarta-feira, 6 de março de 2013

Relvados naturais, artificiais e outros que tais...

É inédito mas acaba de acontecer, a Câmara de Elvas teve de emitir um comunicado acerca dos relvados sintéticos e tudo por causa do texto que aqui e no facebook escrevi.

Comunicado da Câmara aqui;


Repararam no custo que dizem ter com os campos naturais?

Pois vejam aqui o relatório de custos (nunca visto em Elvas) da Câmara socialista da Marinha Grande (reparem na brutal diferença de custos de Elvas para a Marinha Grande...);


Agora vejam o que se deve fazer para poupar o relvado artificial (e o erário público). Alguém viu algo parecido por cá?


Fala a Câmara da utilização dos campos por 30 horas semanais. E acham muito? Um campo destes dura 15 anos, em Elvas só duram 9, porquê?

O que está em causa? Que os campos quando bem cuidados podem durar 15 anos, que as 30 horas semanais são cerca de metade do que os campos aguentam (3000 horas anuais), que provavelmente estamos a fazer a renovação cedo demais (será que é por haver eleições). Que um campo que tem de ser colocado todo novo de 9 em 9 anos é um mau negócio.

300.000 euros é muito dinheiro!

O resto são cantigas.


segunda-feira, 4 de março de 2013

QUEM EXPLICA ESTE NEGÓCIO?



Há coisas que não se entendem. A Câmara de Elvas decidiu há uns anos atrás construir dois campos de piso sintético, mais tarde optou até por substituir o relvado natural do Estádio Municipal por piso também ele sintético. Razão? Os custos.

Vamos então aos custos. O campo António Joaquim Semedo foi inaugurado a 23 de Outubro de 2004, ou seja cumpre este ano 9 anos de utilização.

A Câmara lançou agora um concurso para “beneficiar” dois relvados (Pedro Barrena e António Semedo) por um valor base (o que quer dizer que pode ainda ficar mais caro) de 300.000 euros. Gastará portanto em cada campo 150.000 euros.

Ora se o campo António Semedo vai fazer 9 anos de utilização e se nele se vai gastar (apenas no relvado) 150.000 euros quer dizer que o custo por ano foi de cerca de 17.000 euros.

Um relvado natural com as dimensões regulares custa por ano cerca de 12.000 euros e isto incluindo cortes, adubações, arejamentos e outros serviços necessários. Tem ainda a vantagem de necessitar de pessoal para o manter, ou seja, cria emprego. Tem ainda a vantagem de ser uma mais valia a nível ambiental. A Câmara como se sabe tem furo próprio para regas.

Agora vamos abrir concurso para vir uma empresa forasteira ganhar o dinheiro e ir embora.

A pergunta que deixo é muito simples; Um negócio que não é bom para o erário público, que não é bom para o ambiente, que não é bom para os desportistas (segundo todos os estudos de comparação natural/sintético) e que não é bom para o emprego….porque se faz???

Alguém consegue responder?